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A Indonésia, país do sudeste asiático, é um arquipélago formado por mais de 17 mil ilhas entre os oceanos ?ndico e Pacífico, sendo o mais extenso arquipélago do planeta, numa área de 1.948.732 km².
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Sua população, a quarta maior do mundo, com cerca de 220 milhões de habitantes, é composta por cerca de 300 etnias que falam mais de 500 línguas e dialetos diferentes. A ilha com mais populosa do país é Java, da capital Jacarta que contava com uma aglomeração urbana de 11.018.000 habitantes (em 2000), a maior do país, seguida por ?Bandung (3.409.000), Surabaya (2.461.000), Medan (1.879.000), Palembang (1.422.000) (aglomerações urbanas) (2000), Semarang (1.366.500). ?
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Convertida ao Islamismo desde o séc. XV, a Indonésia convive com conflitos envolvendo a maioria muçulmana e as minorias cristã e hinduísta. Movimentos separatistas e confrontos entre migrantes e nativos de algumas ilhas também têm sido comuns ao longo da história. Grande parte dos conflitos é resultado da política de transmigração adotada pelos colonizadores holandeses no início do séc. XX para reduzir o superpovoamento de algumas ilhas, como Java e Madura, que concentravam cerca de 80% da população, índice que foi reduzido para cerca de 60% no final da década de 1990.
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O território da Indonésia é dividido pela maioria dos geógrafos em três grandes grupos:
- as Grandes Ilhas de Sonda, que compreendem Bornéu (três quartos da ilha pertencem ao país), Célebes ou Sulawesi, Java e Sumatra;
- as Pequenas Ilhas de Sonda, que se estendem no sentido oeste-leste, por cerca de 1.100 km, desde Bali até Timor (parte oeste);
- e as Molucas, que se situam nos dois lados do Equador, entre Célebes e Nova Guiné.
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Irian Ocidental, a parte ocidental de Nova Guiné, também pertence à Indonésia. Florestas equatoriais cobrem grande parte do país, onde há diversos vulcões ativos cujas cinzas fertilizam o solo. A Indonésia é um dos maiores produtores mundiais de arroz - alimento básico de seu povo. O país tem grandes depósitos de estanho, petróleo e gás natural. A produção de componentes eletrônicos também tem importante peso na economia local.
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HIST?“RIA
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Cientistas encontraram, em Java, fósseis de um antigo homem pré-histórico: o homem de Java, que viveu provavelmente há cerca de 1,5 milhão de anos. Os ancestrais da maioria dos indonésios chegaram às ilhas provenientes do sudeste asiático entre 2500 e 500 a.C. A partir do séc. V d.C., reinos hindus e budistas revezaram-se no controle do arquipélago até a chegada dos europeus, no séc. XVI. A região havia se tornado islâmica no séc. XV, sob influência de Melaka, reino portuário na Costa sudoeste da Península Malaia, que controlava as mais importantes rotas comerciais do arquipélago.
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Em 1497 e 1498, o explorador português Vasco da Gama contornou a ?frica e descobriu uma rota marítima ligando a Europa à ?ndia. Os portugueses conquistaram Melaka em 1511 e passaram a controlar o comércio da Indonésia. No final do séc. XVI, comerciantes ingleses e holandeses começaram a ameaçar os portugueses. Tanto a Inglaterra como os Países Baixos criaram sua própria Companhia das ?ndias Orientais para negociar na região. Essas companhias puseram fim ao controle comercial de Portugal e passaram a disputar o poder entre si. Na década de 1620, os holandeses forçaram os ingleses a deixar Ambon e as outras ilhas Molucas. O controle do comércio pelos holandeses espalhou-se rapidamente. Em 1641, os holandeses tiraram Melaka das mãos dos portugueses.
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No final do séc. XVII, os holandeses ampliaram sua influência sobre a Indonésia. Em 1677, depois de ajudar um governante local a esmagar uma rebelião, eles obtiveram territórios javaneses, além de importantes direitos comerciais. Por meios semelhantes, ou pela força, o arquipélago tornou-se colônia, denominada ?ndias Orientais Holandesas.
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Desde o princípio da colonização, em algumas áreas da Indonésia houve resistências ocasionais contra a dominação holandesa, mas apenas no início do séc. XX surgiu um movimento nacionalista importante: o Grande Empenho, fundado em 1908. Em 1912, a Associação Islâmica, que era comercial, tornou-se uma agremiação política e passou a constituir um foco de oposição aos Países Baixos. Numa tentativa de esvaziar o movimento nacionalista, os holandeses criaram o Conselho Popular, com alguns representantes indonésios, mas seu poder era limitado. O Partido Comunista da Indonésia (PCI), fundado em 1920, organizou uma série de revoltas nacionalistas entre 1926 e 1927, sem sucesso. Depois de 1926, surgiram vários partidos anticolonialistas, entre eles o Partido Nacionalista da Indonésia, fundado por Sukarno, em 1927.
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Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, forças japonesas ocuparam a região. Em 1945, depois que o Japão se rendeu aos Aliados, os dirigentes do Partido Nacionalista declararam a independência da Indonésia, não reconhecida pela Holanda, e elaboraram uma Constituição para o país, que passou a ser governado por Sukarno. Em novembro de 1949, pressionados pela Organização das Nações Unidas (ONU), os holandeses concordaram em conceder a independência a todas as ?ndias Orientais Holandesas, exceto a Nova Guiné Ocidental (atual Irian Ocidental). Em 1950, a Indonésia filiou-se à ONU e adotou uma nova Constituição.
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Em 1959, Sukarno, apoiado pelo Exército, restabeleceu a Constituição de 1945, que lhe outorgava mais poderes. Em 1960, substituiu o Parlamento eleito por um nomeado. Em 1963, foi declarado presidente vitalício pelo Congresso Consultivo do Povo. Em 1962, os Países Baixos passaram o controle temporário de Irian Ocidental à ONU que, no ano seguinte, reconheceu a região como parte da Indonésia. Em 1965, Sukarno retirou o país da ONU em protesto contra a eleição da Malásia para o Conselho de Segurança. Durante seu governo, a economia da Indonésia passou por uma grave crise. As exportações diminuíram e a dívida externa aumentou rapidamente. A inflação elevou os preços de forma descontrolada e o poder aquisitivo da população diminuiu.
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No início dos anos de 1960, o PCI ampliou de forma significativa sua força política. Em 1965, um grupo de oficiais do Exército indonésio tentou dar um golpe de Estado, sendo acusado de pertencer a um complô comunista. A repressão aos rebeldes foi confiada ao tenente-general Suharto, do Exército, pelo alto comando das Forças Armadas.
Suharto tomou o poder e anulou a nacionalização da exploração de petróleo. Em fevereiro de 1968, foi formalmente declarado presidente da República, dando início a um governo ditatorial que perduraria até o final da década de 1990.
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Em 1975, o Exército indonésio invadiu o Timor Leste, aproveitando-se do fato de que a ilha estava se tornando independente de Portugal. A região de Timor Leste foi transformada numa província da Indonésia. O governo de Suharto ignorou a condenação da invasão feita pela ONU. Teve início, então, a luta da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin) contra o domínio indonésio.
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No governo Suharto, a Indonésia voltou a integrar a ONU e abandonou a política nacionalista adotada por Sukarno, passando a integrar o país à economia global. Durante os anos de 1980, a Indonésia passou a fazer parte do segundo grupo dos Tigres Asiáticos, conhecido como Novos Tigres. Para manter o ritmo do desenvolvimento econômico, durante a década de 1990, o governo de Suharto buscou atrair investimentos estrangeiros, passando a depender cada vez mais do capital especulativo internacional. Em 1997 o país foi atingido pela crise financeira que abalou o Sudeste Asiático. Por conta disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou um plano de ajuda econômica ao país e, em contrapartida, exigiu o cumprimento de algumas medidas, tais como o desmantelamento dos monopólios estatais e o fim dos incentivos fiscais. A implementação do pacote do FMI e a elevação de tarifas públicas gerou uma série de protestos reprimidos com violência. Mais de 500 pessoas morreram. Em maio de 1998, diante da incapacidade de controlar o caos social em que se transformou a Indonésia, Suharto renunciou e foi substituído pelo vice-presidente, Bacharuddin Jusuf Habibie.
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Em 7 de junho de 1999, o país realizou sua primeira eleição democrática depois de 31 anos de governo ditatorial. O líder islâmico Abdurrahman Wahid, do Partido do Despertar Nacional (PKB), tornou-se presidente e Megawati Sukarnoputri, filha de Sukarno, vice-presidente. Ainda em 1999, a redemocratização possibilitou a realização de um referendo no Timor Leste, em que a maioria da população local votou a favor da independência.
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Em 2001, Wahid sofreu várias acusações de corrupção. Além disso, foi responsabilizado pela intensificação da violência separatista e pelos abalos na economia do país. Em 23 de julho de 2001, Wahid foi destituído da Presidência, e a vice-presidente Megawati assumiu o governo do país.
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A diversidade de etnias tem alimentado diversos conflitos na Indonésia. Nas ilhas Molucas, predominam conflitos etno-religiosos; em Kalimatan (Bornéu), há conflitos étnicos; em Irian Ocidental, existem conflitos étnicos e movimentos separatistas; em Aceh, separatistas tentam instaurar uma república islâmica independente.
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Recentemente, em outubro de 2002, duas bombas explodiram simultaneamente em boates na ilha de Bali, principal centro turístico da Indonésia, matando 180 pessoas, a maioria estrangeiros. Em novembro do mesmo ano, a polícia indonésia prendeu o responsável pelo atentado, Imam Samudra, importante membro do Jemaah Islamiyah, grupo terrorista ligado à milícia islâmica Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden. Pouco tempo depois é preso o líder espiritual Abu Bakar Bashir, acusado de chefiar a organização extremista Jemaah Islamiyah. Três acusados do atentado em Bali são condenados à morte e um à prisão perpétua, mas Bashir pega apenas três anos de prisão por delitos menores.
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Em dezembro de 2002, foi assinado um cessar-fogo entre os rebeldes do Movimento Aceh Livre e o governo indonésio, prevendo a realização de eleições na província de Aceh. No entanto, os conflitos se acirraram e, em maio de 2003, o governo indonésio impôs a Lei Marcial, aumentando a repressão sobre os separatistas armados e até civis. Em 31 de dezembro, um atentado à bomba matou nove pessoas na província. Até o final de janeiro de 2004, a ofensiva militar contra os guerrilheiros prosseguia.
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Em abril de 2004, o Golkar vence as eleições legislativas. As eleições presidenciais de setembro são vencidas pelo general Susilo Bambang Yudhoyono, do Partido Democrata (PD).
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